sábado, 28 de fevereiro de 2009

Nossas Ruas Nosso Bairro

Rua Amilcar Marchesini-
Rua Amilcar Marchesini- próximo ao bairro da Pedra Branca
Esquina da Pery Rochetti com a Senador Lameira Bitencourt- próximo ao colégio Rita Bicudo Pereira.
Av. Pery Ronchetti, o predio amarelo de duas portas abriga a lojinha da familia da Luzinete, é considerada a segunda loja de artigos de armarinhos do Jd Pery
Rua Izidoro Dias Lopes- também conhecida por Rua Um
Av. Mariana Caligiori Ronchetti- local atras do posto de saúde do Pery

Av. Pery Ronchetti
Avenida Pery Ronchetti- 2008
Rua Edgar Sales- portão dos fundos da escola estadual Rita Bicudo Pereira Rua Edgar Sales -Mercado Peri Esquina da Pery Ronchetti com a Edgar Sales Esquina da Pery Ronchetti com Dolores Barreto Coelho Rua Itaporanga D'ajuda-
Av. Santa Ines:
Local:
entroncamento com Av. Parada Pinto no bairro da Santa Ines. Até o ano de 1966 este local servia de ponto de parada do trenzinho da cantareira na Estação Parque Modelo.
Avenida Santa Ines: Antiga Estação Parque Modelo (Tremway da Cntareira)
Ponto critico decadente em uma área que jamais deveria ser construido residencias e muito mesno estabelecer-se comércios, mas uma oficina mecanica funciona há pelo mesno 10 anos. Atualmente cerca de sete (07) familias habitam o local. Rua Domingos José Sapienza- liga o Jardim Pery á Vila Amalia
Esquina da Av. Snta Ines com a Rua Itaporanga Dájuda- Neste prédio já foi obrigada a primeira padaria do Jardim Pery. No local hoje funciona uma pet shop.
Rua Elza Guimarães- também conhecida como a Rua 5. Ligando o Pery á Vila Amália. é nesta via que se localiza a garagem da empresa Sambaiba- antiga Brasil Luxo- empresa de transporte coletivo da região.
Praça central do Jd Pery- Em obras - 02 de março de 2009 A praça do Jd Pery que já era minuscula e mau comportava até mesmo os poucos visitantes que a frequantavam, após obras da prefeitura ficou menor ainda...
Pracinha da esquina da Rua Santo Adriano com a Edgar Sales.
Apesar de pequena em tamanho esta praça sempre foi arborizada e muito bem cuidada por iniciativa de moradores do bairro.
Rua Condessa Maria Amália Matarazzo
Localizada na comunidade do Flamingo entre os Jardins Pery e Antartica, inicia na Mariana Caligiuri Ronchetti- a rua da feira de 4ª- e termina na Av. Santa Ines e ao pé da Serra da Cantareira .

Rua Edgar Sales paralela á Pery Ronchetti
Esquina da Embaixador O. Ribeiro com a Rua Otavio Tavares.
Local de frente para o Colégio Rita Bicudo Pereira- 1º pavilhão educacional do Jd Pery.
Avenida Santa Ines. Esta avenida faz divisa do Jardim Pery com o bairro Pedra Branca - também é conhecida como antiga estrada de Mairiporã.
Rua Felisberto Fleire

Até o inicio da decada de 60 para sair do Jd Pery á outros bairros para quem ia de automovel só havia esta rua de acesso.
Rua Embaixador Orlando Ribeiro

Começa na R. Almirante Paraguaçu de Sá e termina em frente á escola Rita Bicudo Pereira- na Av. Pery Ronchetti.
Esquina da Av. Pery Ronchetti com a Rua Aureliano Duarte.
Na avenida central é onde estão os locados os primeiros estabelecimentos comerciais do Pery.






AV. Pery Ronchetti
_ 2008

A avenida Pery Ronchetti é a que liga o Pery á Pedra Branca e á Vila Continental-bairros mais antigos e vizinhos. Oficilamente a Pery Ronchetti foi a primeira rua a ser plainada ou aberta por maquinas, no inicio da década de 50 e a primeira a ser pavimentada- 1970.
Parte do setor comercial basicamente esta estabelecido na avenida central. Os primeiros moradores, os primeiros comerciantes edificaram nesta avenida os primeiros empórios, armazéns, quitandas ou mercearias de secos e molhados, que comercializavam generos alimenticios de primeiras necessidades, frutas e verduras, frios, carnes, vestimentas e bebidas.

Rua Antonio Dias da Silva

Esta rua liga o bairro da Vila Amália ao Jardim Pery. Ao fundo a bela paisagem do visual da Serra da Cantareira. Foi nomeada em homenagem a um antigo morador do Jd pery





Pery Ronchetti

Esquina da avenida central Pery Ronchetti com a Senador Lameira Bitencourt.
A decandência situada nas ruas em baixadas dos bairros ou nas vilas são muitas vezes provocadas pelo lixo que é despejado erradamente nas ruas do alto do bairro.

AV. Parada Pinto= próximo á delegacia de policia 38ºDP






Av. Parada Pinto, apesar de o Andorinha- maior hiper mercado da região ainda conta com propriedades antigas, dec/ 60 e 70. Foto tomada da frente do posto BR- ao lado do 38º Dp.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Igreja São Marcos no bairro da Pedra Branca

Tudo começou em 1973. Há 33 anos. O Padre Eduardo Bauville, Pároco da Igreja Nossa Senhora da Penha, Conhecia muito bem a religiosidade do povo da Pedra Branca, velho e querido amigo das famílias de nosso bairro, chamado para celebrar casamentos dos nosso jovens casais, mesmo quando eram realizados em outras paróquias mantinha fortes laços de afinidade com essas ovelhas, enviou três agentes pastorais para agrupar suas ovelhas em uma comunidade Eclesial de Base. Vinculada a sua igreja de Nossa Senhora da Penha, que organizaram grupo de reflexão com reuniões semanais, realizadas em casas particulares, prontamente oferecidas pelas famílias de nosso bairro.

A construção da igreja

As atividades da Comunidade se multiplicavam, todas já aspiravam contar com nossa própria Igreja?
Onde? Como construí-la?
Várias propostas foram apresentadas. Um terreno na rua Itabira, nº 170, á época, de esquina, parecia ser o ideal, mais prático e viável.
Padre Franz, ‘’ Francisco’’ como era carinhosamente chamado, acreditando na força de nossa comunidade, encorajou, incentivou, entusiasmou, convenceu a todos da necessidade de não desanimar e não deixar escapar esta oportunidade. Assim em 25/04/74, Dia de São Marcos, foi lavrada a escritura do terreno para construção da Igreja.




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O lendário edifício São Vito

Por: Renato Galvão



O edifício São Vito sem dúvida alguma faz parte da história do Centro de São Paulo. O arranha-céu, conhecido vulgarmente como Treme-treme, deve ser implodido segundo a prefeitura de São Paulo, junto com o vizinho edifício Mercúrio. Foi entregue em 1.959, com área de 21 mil m2, 26 andares, 24 quitinetes por andar, formando ao todo 624 apartamentos com 30 m2, além de um salão e um auditório na cobertura. Situado na avenida do Estado, 3.197, próximo do Mercadão da Cantareira e do terminal de ônibus Parque Dom Pedro II, abrigou durante muito tempo, até sua desapropriação total, em 2.004, pequenos comerciantes da região, funcionários e colaboradores do próprio Mercadão, aposentados, famílias comuns, trabalhadores, profissionais autonômos - cabeleireiros, manicures, vendedores e até alguns professores e advogados.

Assim como todo o Centro de São Paulo, sua degradação ocorreu no início da década de 70, com a proliferação da prostituição e das drogas.

Travestis, prostitutas e michês, usavam as quitinetes como local de sexo, além de morada e abrigo de cafetões. Pequenos traficantes, viciados em drogas entre outros passaram a morar também no São Vito. Com isso, muitos condôminos deixaram de pagar as prestações do imóvel e também o condomínio. Imagine, um prédio enorme, com 26 andares e cobertura, onde poucos pagavam as dívidas. É claro, que entraria em um período de ostracismo e decadência. Segundo alguns ex-moradores, que preferiram não se identificar, no São Vito, já morreram mais de 50 pessoas, e muitos não passaram sequer no registro do Instituto Médico Legal.
Os elevadores pararam de funcionar em 1.990. Em 2.004, ano da desocupação, mais de 3 mil pessoas residiam no prédio. Pelo que sei, a prefeitura pagou bolsas aos moradores do São Vito, mas muitos dizem que até hoje nada receberam. O Mercúrio (creio que esteja desapropriado), também dará lugar a uma praça, que deve ser construída, após a implosão dos dois edifícios. A ex-prefeita Marta Suplicy (PT), queria dar outro rumo aos dois, com uma revitalização das torres, e novos moradores na região. Para se ter uma idéia, do baixo preço do São Vito, no ano 2.000, uma quitinete custava pouco mais de R$13 mil.

Veja o que alguns moradores falaram sobre o São Vito:

Mauro Rocha Oliveira - comerciante: Esse prédio foi uma porcaria, perdi a conta de quanta gente morreu ali, e o pior era o corredor entúpido de lixo, cheio de baratas e ratos.


Suelen Miranda - cabeleireira: Morei muitos anos no São Vito. Em seus últimos anos de habitação, boa parte das famílias que lá moravam, eram invasoras. Não tinha elevador e tudo funcionava com "gambiarras". Constantemente era roubada pelos vizinhos, que invadiam meu apartamento naa cara de pau.

Renata Prins - travesti: O São Vito era maravilhoso, lá fazia programas, me divertia, fumava maconha, usava crack. Hoje, aqui na Vila Buarque, não posso fazer mais nada disso, pois o síndico dá bronca.

Patricia Miranda Tadeu - professora: Morei no São Vito até 1.977. Era muito bom no começo, além da localização. Nos anos 80 foi o fim, qualquer um entrava, fumavam maconha dentro do elevador, faziam sexo nas escadarias, um nojo.

Por incrível que pareça, não consegui um depoimento falando bem do São Vito. Eu, não tenho boas lembranças desse prédio. Duas vezes que estava de carro na avenida do Estado, altura do Treme-treme, o veículo foi atingido por sacos plásticos. Um cheio de urina e o outro repleto de fezes. Certa vez, em 2.003, estava passando de ônibus no viaduto Diário Popular e vi, que um vagabundo, jogou sacos de lixos pela janela, ao todo uns 20. Assistindo ao SPTV (Rede Globo), em 2.004, vi um morador entrando pela janela minúscula do apartamento vizinho, para fazer o quê? Com toda certeza roubar. Ao seu redor, vi muitas vezes drogados e embriagados ao extremo.

Então pergunto? Para que São Paulo ter um prédio desse nível nos dias atuais. O São Vito está acabado, feio, sujo, e com os sistemas hidráulicos e elétricos comprometidos. Quem estava com a moradia em ordem, foi ressarcido pela prefeitura de São Paulo. Caso isso não tenha ocorrido, pois é necessário uma averiguação mais aguda, segundo a prefeitura, pagou tudo, porém, alguns moradores dizem que não receberam nada, se bem que não mostram provas, então o São Vito ainda fará muito barulho, junto com o Mercúrio, e o destino de ambos deve ser mesmo a demolição.

Postado por Renato Galvão às 9:10 PM 0 comentários
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Trago aqui em imagens e lembranças um pouquinho da memória. São fotografias de Ruas do bairro e das que o interigam aos bairros vizinhos ou adjacentes....

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